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André Coelho Lima, vice-Presidente do PSD, destaca duas notas do discurso do Chefe de Estado na cerimónia comemorativa do 111.º aniversário da Implantação da República: por um lado, a inclusão e a justiça social, “particularmente chocante” a existência de “dois milhões de pobres, 20% da população portuguesa”, o que constitui, segundo André Coelho Lima, um “falhanço nacional ao longo de décadas”; por outro, a “oportunidade que Portugal não pode perder” em matéria de desenvolvimento económico.
André Coelho Lima saudou o discurso do Presidente da República no 5 de Outubro, considerando-o imbuído de uma “mensagem profundamente social-democrata”. “Concordamos com a mensagem do senhor Presidente da República, que qualificaríamos de uma mensagem profundamente social-democrata, na medida em que apela ao desenvolvimento económico como forma única de criar riqueza no país, mas que esse desenvolvimento não pode esquecer os mais desfavorecidos. Este amparo deve ser feito pela via do desenvolvimento económico e não pela via assistencialista”, declarou.
O vice-Presidente do PSD salientou a questão do Plano de Recuperação e Resiliência, que foi abordada na mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa no tocante à ética republicana. “O senhor Presidente da República escolheu o PRR como o centro da sua intervenção. Não podemos esquecer a falta de ética republicana que o Primeiro-Ministro fez, como Secretário-geral do PS, utilizando um instrumento que é de recuperação nacional, como mero instrumento de poder. (…) Queremos dizer que [o PRR] é um instrumento que tem de ser tratado com seriedade, é última oportunidade para o nosso país”, referiu.
André Coelho Lima disse que teria “gostado de ver o Presidente da República, usando o seu próprio repto, para que o 5 de Outubro fosse comemorado como uma data viva”, de forma a “pressionar o Governo para a realização das reformas de que o país precisa”.
André Coelho Lima saudou ainda a atitude do presidente em funções da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, ao convidar o presidente eleito Carlos Moedas para a cerimónia. “Ė uma boa forma de marcar a importância do 5 de Outubro”, afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa discursou no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Lisboa.