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A redução de 5% nos vencimentos dos políticos concretizada em 2010, ainda antes do pedido de resgate externo, deve continuar em vigor. Para o PSD, não faz sentido estar a revogar esse corte nos salários da classe política, quando esta medida não obteve consenso numa altura em que o país beneficiava de um quadro económico mais favorável. “Se não houve coragem para eliminar o corte especial sobre os vencimentos dos cargos políticos quando todos os demais cortes foram revertidos, agora, perante a situação que o país vive, não faz sentido nenhum fazê-lo”, entende Rui Rio.
O Presidente do PSD sempre defendeu que o Estado deveria reverter o último corte salarial que restava do governo socialista em 2010, tal como sucedeu com o fim dos cortes para toda a administração pública.
Hoje, perante a crise pandémica que Portugal atravessa e que tem provocado efeitos devastadores nos rendimentos das famílias e na atividade das empresas, a devolução do corte de 5% nos vencimentos dos titulares de cargos políticos é totalmente inoportuna.