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Isabel Meirelles considera que o Conselho Europeu desta quinta-feira “é decisivo para o futuro da União Europeia e, sobretudo, para a Zona Euro”. No entender da Vice-Presidente do PSD, mais do que nunca, “na resposta a esta crise joga-se o futuro desta nossa Europa. E quem irá responder não são os líderes europeus, são os líderes nacionais. Se os acordos falharem será responsabilidade dos dirigentes nacionais que não estiveram à altura.”
No debate preparatório do Conselho Europeu, com a participação do Primeiro-Ministro, a deputada questionou a António Costa se vai insistir nos coronabonds, ou em algum outro mecanismo partilhado de mutualização da dívida contraída por causa do Covid-19 e quis saber qual a posição do governo sobre os eurobonds federais. “Pedia-lhe que amanhã, quando estiver no Conselho Europeu, se lembre que precisamos de uma União Europeia com memória. Que pense na terceira fase, a da recuperação e reconstrução, que vai ser uma etapa longa e de vários invernos. Uma Europa que saiba sair da maior crise das nossas vidas. Uma Europa que saiba escolher não o declínio, mas o renascimento”, apelou a deputada.
Para Isabel Meirelles o vírus expôs as fragilidades de uma União Europeia que “tem muitos membros, mas pouco tronco e menos cabeça. A solidariedade é também uma questão de cabeça.”
“Na resposta à crise, as instituições têm tido uma resposta interessante. A Comissão Europeia tem sido criativa, o Parlamento Europeu tem sido ambicioso, mas o Conselho tem tido um comportamento desastroso. Os chefes de estado e de governo tendem a desconfiar uns dos outros, permanecem ainda divididos e tomam decisões tímidas e, por vezes, de última hora”, uma realidade que a social-democrata espera que seja ultrapassada na reunião desta quinta-feira.
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