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No debate quinzenal no Parlamento, esta quarta-feira, o Presidente do PSD criticou o Governo por agravar a vida dos portugueses com mais impostos, nomeadamente a intenção para 2020 de englobar, em sede de IRS, mais rendimentos, acabando com a taxa autónoma para os rendimentos prediais. “Portugal não precisa de mais impostos. Portugal precisa de menos impostos”, sintetizou.
O líder do PSD começou por questionar o Primeiro-Ministro sobre o desincentivo à poupança praticada pelos governos socialistas. “Portugal tem uma hoje uma taxa de poupança igual à dos anos 1950. (…) Estamos com uma taxa de poupança absolutamente miserável. (…) Hoje, quem põe dinheiro num banco, quem poupa, tem um juro absolutamente ridículo. Quem poupa em Portugal não tem qualquer incentivo para o continuar a fazer”, apontou.
Rui Rio insiste que “Portugal precisa de um modelo de crescimento assente nas exportações e no investimento”, modelo que depende do “incentivo à poupança”. “Se tivéssemos ganhado eleições, estaríamos a fazer o exatamente o contrário, não só a taxa liberatória se mantinha como baixava de 28% para os 25%. A receita, se calhar, era maior do que a que temos neste momento”, frisou.
No terceiro debate quinzenal da legislatura, o Presidente do Grupo Parlamentar do PSD inquiriu o Primeiro-Ministro sobre se pretende reintroduzir o imposto sucessório, eliminado durante o Executivo de Durão Barroso.
Este debate quinzenal teve como temas a erradicação da pobreza e as alterações climáticas.