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O Presidente do PSD desvaloriza o impasse existente no Eurogrupo para a adoção de medidas económicas e sociais para fazer às consequências da pandemia de Covid-19 e espera uma resposta da Europa “como um todo” à crise que estamos a atravessar.
No final de uma reunião com o Primeiro-Ministro, Rui Rio comentou que este processo negocial é complexo, pois envolve posições “muito distintas entre os muito diversos países da União Europeia”. “Não fico particularmente preocupado com o facto de esta reunião [do Eurogrupo] não ter sido conclusiva e de ter de haver mais uma. Direi mesmo que não fico preocupado se tiver de haver mais duas”, referiu.
Para Rui Rio, não se trata de os membros da zona euro “se reunirem e ao fim de quatro horas” estarem “todos de acordo sobre aquilo que era difícil de acordar”.
Só no fim, se realmente “não houver um acordo, ou seja, se a União Europeia não estiver capaz de estar toda junta, não dando uma resposta conjunta em relação a um problema que afeta toda a Europa” é que será preocupante, alerta Rui Rio.
“Nesse caso, já seria uma ineficácia bastante grave. A Europa está perante um grande desafio e se não conseguir ter uma resposta conjunta a uma ameaça destas, bom, então o projeto europeu vai sofrer um abanão. Se conseguir uma e se essa resposta tiver êxito, então é exatamente o contrário: o projeto europeu sofre um élan brutal, e os euroceticismos e os extremismos perdem um bocado a razão de ser”, sintetizou.
A reunião dos ministros das Finanças da zona euro será retomada esta quinta-feira, por videoconferência, depois de 16 horas de discussões na primeira ronda iniciada na terça-feira.