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O PSD quer ouvir no Parlamento a ministra da Saúde e dez entidades sobre as agressões a profissionais do setor. Num requerimento enviado à presidente da comissão parlamentar de Saúde, Ricardo Baptista Leite e Álvaro Almeida, deputados do PSD, solicitam a audição da Direção-Geral da Saúde, da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, da Entidade Reguladora da Saúde, do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), da Ordem dos Médicos, da Ordem dos Enfermeiros, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), do Sindicato Democrático dos Enfermeiros (Sindepor) e da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE).
Este pedido surge no seguimento de três agressões recentes a médicos, sendo que duas destas ocorreram no Centro Hospitalar de Setúbal e a outra no Centro de Saúde de Moscavide, em Lisboa.
Os deputados consideram que a “crescente violência contra profissionais de saúde” é consequência do “estado de autêntica falência funcional em que se encontra o SNS” e que estes casos, além de provocarem “alarme social”, põem também em causa “a confiança e mesmo a segurança dos profissionais e dos utentes do SNS”.
“Considerando o PSD que a violência contra profissionais de saúde é absolutamente inadmissível e mesmo intolerável, entende ser urgente obter uma informação detalhada, rigorosa e atualizada sobre as reais condições de segurança dos profissionais do SNS e, bem assim, receber contributos que permitam reverter esta situação”, sublinham os parlamentares.
Mais de 600 incidentes de violência contra profissionais de saúde foram registados nos primeiros seis meses de 2019, sendo que a maioria das notificações respeitam a assédio moral ou violência verbal.