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Numa análise centrada na política fiscal, Tiago Caiado Guerreiro criticou a carga fiscal do Orçamento. “Temos uma taxa de impostos sobre o PIB superior à média da OCDE. (…) Vejo cada vez mais o agravamento de impostos”, acusou. E deu como exemplos os impostos sobre o alojamento local, espetáculos tauromáquicos, jogo online, investimento imobiliário e os produtos petrolíferos.
O fiscalista, que começou por contestar a falta de rumo, já que o documento “não define o que quer atingir” para Portugal, contrapõe que o Orçamento deveria “premiar a inovação”, “estimular o capital de risco”, “apoiar as empresas na procura de novos mercados”, a qualificação e o incentivo da produtividade.
Tiago Caiado Guerreiro entende que um dos perigos que Portugal conhece é a “enorme perseguição fiscal” da máquina tributária. “Há a perceção de todas as pessoas de uma enorme perseguição fiscal. Querem saber tudo o que temos, onde é que temos e o que fazemos. Uma pessoa da Administração Fiscal foi numa viagem à Alemanha e explicou o que é o eFatura. E eles disseram: ‘O eFatura só como uma ditadura é que nós admitíamos”, apontou.